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sexta-feira, 25 de março de 2011

INFIDELIDADE FEMININA

Bom...acho que minha colega ai está equivocada quanto ao homens. Observem abaixo o relato de 5 mulheres e suas infidelidades, e tirem suas próprias conclusões.

5 mulheres, 5 experiências diferentes

CASO n° 1 - Professora, 30 anos. Casada há nove anos mãe de dois filhos.

"Não é que eu seja mal-amada: meu marido é um tesouro e vivemos muito bem. Nem penso em me separar. 0 fato de ter pulado a cerca, e de pular novamente sempre que me der vontade, não é culpa dele nem minha. A gente se casa cheio de paixão, mas o romance se desgasta, acaba o olho no olho e o frio na espinha. Não sou vulgar, mas já tive vários casos. Esses relacionamentos são para preservar meu lar, ficar mais feliz. Transar com o marido é, às vezes, quase uma violência, como se fosse com o pai ou o irmão. Mas fazer o que? A união não é só sexo, tem muitas outras coisas. Passo não acreditar muito no casamento, mas acredito menos ainda na separação. Se eu pegar outro marido, vai virar a mesma rotina, e o meu é melhor que todos eles. E ele jamais imaginaria que tenho casos, porque não ando por aí me expondo. É tudo muito escondido. Tenho uma história por vez, que dura um, dois anos. Às vezes me apaixono e, então, me despedaço. Não acho errado trair, não do jeito que faço. Tomo muito cuidado, namoro por telefone ou me encontro com ele no meio do dia, e digo que fui ao centro. Nos vemos de 15 em 15 dias, mais ou menos, e ele sempre me deixa em uma rua bem longe de casa. Não digo que seja fácil, mas não exponho meu marido nem meus filhos. Então, vou ter culpa por quê? Fico preocupada sim, quando não tenho ninguém, quando fico infeliz. Agora, estou há 1 ano e 2 meses em uma história bem light com alguém do trabalho. É um namorado só para me dar um pouco de alegria. Tenho certeza que quando eu ficar beeeeem velhinha isto vai acabar. Aí, se eu não for feliz, vou me contentar com a minha vida e os meus netos. Mas, enquanto eu for bonita e nova, não vou me enterrar."

CASO n° 2 - Profissional Liberal, 50 anos, mãe de uma filha

"Fui casada por mais de 20 anos. Casei virgem para ser de um homem só. Não estava procurando ninguém, mas tinha insatisfações: falta de namoro, de diálogo. Até então, ficava me dizendo que ele era bom pai, bom marido. Tentava me contentar com aquilo que não me satisfazia, nem como mulher. Então, conheci uma pessoa em uma festa, alguém próximo de nós. Foi fulminante. Fiquei mais de 12 anos com ele. Parecia uma adolescente, não dominava meus sentimentos. Ele também era casado, e nós tentávamos fugir disso, mas não conseguíamos. Por mais que tentássemos encobrir, era transparente. Com o passar do tempo, conhecidos ficaram sabendo, porque nós convivíamos juntos como casais. Éramos forçosamente amigos, porque eu não tinha nada em comum com a mulher dele nem ele com meu marido. Manipulávamos encontros para estarmos perto. É algo de que hoje me envergonho, mas era mais forte que eu. Meu marido desconfiava, mas não tinha coragem de enfrentar. Até porque, desde que tive outra pessoa, ele nunca mais me tocou. Pensei em me separar muitas vezes, mas ele não queria e havia os filhos. Também me preocupava com o que iriam dizer. Até que meu marido me deu a entender que sabia de tudo, e aproveitei para pedir a separação. Meses depois ele se separou também, e nós assumimos. Foi difícil com nossos filhos e é até agora. Muitos ficaram contra mim, me viraram a cara. É fácil julgar os outros. Sei racionalmente que não agi certo, mas o coração me impedia. Hoje, moramos separados. Sabemos que, por enquanto, tem que ser assim. Existem dificuldades a serem resolvidas e, se forem, maravilha. porque ainda me sinto a mulher mais feliz do mundo nos braços dele."

CASO n° 3 - Advogada, 49 anos. Casada há 25 anos, mãe de dois filhos

"Nunca tive intenção de trair, mas quando eu vi estava completamente envolvida por outra pessoa. Havia descoberto uma felicidade que não conhecia até então, viceral. Estava casada há mais de 10 anos, e o casamento era muito diferente do que eu imaginava. Fui feliz com este outro homem por três anos em uma relação muito prazerosa. Cheguei a acreditar que tinha encontrado a metade da laranja. Conheci ele na faculdade, e nos encontrávamos em horário de trabalho. A emoção era tanta que eu tinha até ânsia de vômito antes. Ele também era casado e tinha filhos. Tivemos uma amostra de felicidade, porque nossa história era mais ou menos igual, de casamentos mornos, mesmos ideais, tudo fechava. Mas sabia que não iria muito longe pelo comprometimento que tínhamos com nossas famílias e nossa educação. Havia também a questão financeira: ele teria que deixar bem a mulher e os fiihos, e eu teria de abrir mão, pois estaria deixando a casa, do pouco que havia amealhado. Ficaríamos sem nada em nome do nosso amor. Ele vinha de uma família de pais separados, e eu finha perdido minha mãe, o que pesava quando pensava nos meu fihos. Diante disso tudo, a gente se acovardava.

Ficamos mais íntimos para poder chorar as horas que ficávamos separados e cobrar a distância um do outro. A mulher dele desconfiou e começou a pressioná-lo, assim se escassearam nossos encontros. Quando vimos que a relação dava mais sofrimento que prazer, já que nem podíamos andar de mãos dadas no shopping, decimos acabar. Nunca mais tivemos contato. Meu marido já desconfiava, porque eu tinha ficado mais bonita e confiante. No meio da crise, contei tudo a ele e aos meus filhos. Precisava desabafar, e eles perceberam que eu estava sofrendo e até ficaram com pena. Disse que tivera um caso e que nunca tinha sido tão feliz, mas que não dava mais para continuar. Falei ao meu marido para fazer o que quisesse, mas ele não quis ir embora, continua comigo. Não temos mais nada, nasceu uma amizade.

Tive uma depressão profunda, culminou com um câncer. Acho que só hoje estou me recolocando na vida. Esse relacionamento me trouxe mais prejuízo que felicidade, mas faria tudo de novo, com mais experiência. Deixaria de lado o sentimento de posse para ser feliz por mais um tempo. Na ansiedade de tê-lo acabava cobrando demais. Não soube ser uma boa amante. Hoje, meu marido e eu dormimos em quartos separados, mas não penso em me separar nem em ter um novo amante. Parece que a fonte secou."

CASO n° 4 - Dona de Casa, 37 anos. Casada há 20 anos mãe de uma filha

"Comecei a trair depois de uns quatro anos de casada. Casei-me muito jovem, aos 17 anos, tinha uma expectativa muito grande, quase surreal. Depois, vi que todos os casamentos são iguais. A primeira relação que tive foi com uma amiga. Era algo assustador e contei para o meu marido. Quis me separar, mas ele não aceitou, disse que se eu conseguisse administrar a situação, tudo bem. Comi o pão que o diabo amassou. Foram 12 anos de idas e vindas com ela, mas nesse tempo saia com outros homens, só para me divertir. Acho que meu marido até desconfiava. Há três anos, tenho um relacionamento muito importante para mim. A gente se conheceu por acaso, e, dias depois, ele me ligou para dizer que não parava de pensar em mim. Ai, a história começou. Mas eu sempre falava para termos cuidado para não prejudicamos nossas famílias. A mulher dele teve vários problemas de saúde, e eu não queria causar a infelicidade de ninguém. Combinamos de nos encontrar no máximo a cada 10 dias, mas nos apaixonamos e isso não era mais suficiente. Hoje, nos vemos duas vezes por semana. Antes eu tinha casos por bobeira, agora é uma troca. Então, não sinto que esteja fazendo nada errado, pelo contrário: as coisas até melhoraram em casa. E nunca fico falando mal do meu marido, só bem. Sinto-me melhor com meu namorado do que com meu marido, mas não penso em separação. Não consigo me enxergar sozinha nem teria coragem de separar minha filha de seu pai. Ter um caso é uma coisa, conviver é outra. Meu casamento não é insatisfatório, já que tenho esse complemento e a lacuna sexual foi preenchida. E, como tenho um grande carinho por meu marido não chega a ser um sacrifício transar com ele. No futuro penso em ter uma velhice boa com meu marido. E também com esta outra pessoa, com quem tenho um pacto de nunca nos separar. Digo ao meu marido que nunca me deixe. E digo o mesmo a esta outra pessoa."

CASO n° 5 - Advogada, 39 anos. Casada, sem filhos

"A relação já não andava muito bem. Ele começou a ficar doente com freqüência. Nem mesmo as febres altas a partir do início da noite e boca com erupções me levavam a pensar no pior. Até que um dia, em conversa com um médico, ele grosseiramente me disse que suspeitavam de HIV, faltando apenas mais um exame para confirmação.

Meu mundo ruiu naquele instante. O primeiro impulso foi sair correndo do hospital e entrar no primeiro laboratório solicitando exame de HIV. Os dias que se passaram até o resultado não foram piores do que quando fui buscar o exame. Reagente. Mas o que significava? Será que havia alguma interpretação diferente do que estava diante dos meus olhos? infelizmente não. O sentimento de impotência diante do fato foi terrível e logo tomei conhecimento da minha total ignorância sobre a doença. Como poderia acontecer comigo se ainda em meados de 2001 no início desta relação, havia feito um exame sem nada constatar? Certamente foi aí o meu grande erro. Confiante depois deste exame, deixei de lado as camisinhas e apostei na confiança em uma pessoa que não a merecia. Sim, certamente fui traída pelo meu companheiro, principalmente pela minha ingenuidade de acreditar que comigo nada iria acontecer. Neste período me lembrei das sábias recomendações da minha ginecologista de não deixar nunca de usar preservativos nas relações sexuais. Antes a tivesse ouvido e feito o pouco que precisava para me preservar de um único parceiro dos últimos dois anos. No momento, me senti tão ou mais ignorante do que aquelas mulheres da periferia cercada de filhos empurrando um carrinho cheio de papelão. Por ignorância e desleixo me senti igualada às mulheres sem acesso à informação e à medicina.

Não contei a ele dessas suspeitas. A confirmação da doença dele veio oficialmente depois do resultado do meu exame. Felizmente, depois de procurar recursos médicos, tenho conhecimento de que sou apenas portadora do vírus, e com muita sorte, terei anos pela frente até a doença se manifestar. A situação dele é diferente, o estado da doença é mais adiantado e em breve deverá iniciar com os coquetéis de remédios. Porém, uma certeza tenho, não quero estar por perto quando a doença progredir nele. Sei que fui negligente ao apostar nesta pessoa, porém ele conhecendo seu histórico, tinha que me preservar."

Um comentário:

  1. hummm... vamos la meu caro colega reporte...rsrrs acredito que não estou equivocada não a respeito da postagem anterior, homens são galinhas por natureza as mulheres são por consequencia de alguma falta do marido,por exemplo:carinho, atenção,fidelidade,romantismo,companheirismo,e etc.

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